Hoje em dia há uma grande preocupação com a questão ambiental, ecológica, sustentável e tudo mais. Um grande tema que ganha uma atenção especial, é a grande quantidade de lixo produzido bem como o destino que este toma. Diretamente ligado a este assunto está a produção de sacolas plásticas. Inevitavelmente a grande maioria das sacolas terminam como sacos de lixo nas residências ou em outros lugares.
No mundo inteiro há diversas entidades preocupadas em achar um substituto viável para o plástico.
Algumas medidas já existem no país, Em SP por exemplo, o governo estadual vetou um projeto de lei do deputado estadual Sebastião Almeida que obrigava comerciantes a adotar sacolas Plásticas de mais rápida decomposição – Oxibiodegradáveis.
A principal razão apresentada pela Secretaria do Meio Ambiente para o veto à exigência foi que o plástico oxibiodegradável é que ele é produzido com aditivos químicos que contaminariam o solo e as águas.
Outra solução para substituir o plástico tradicional ( feito de petróleo) seria o plástico produzido a partir do milho ou da cana-de-açúcar, e até mesmo as práticas sacolas produzidas a partir de TNT outro material de rápida degradação na natureza, que além de barato não polui.
Contudo a grande utilização das sacolas plásticas está longe de ser erradicada ou ainda diminuída significativamente, o uso das sacolas é algo cultural, encravado nas sociedade.
“Hoje, acho improvável que alguém deixe de usar lixeira sem saco de plástico. Acho que a grande discussão seria como é possível gerar menos lixo. Para isso, é preciso rever nosso padrão de consumo. É como se resolvêssemos o problema da unha encravada. É importante fazer isso, mas o problema continua sendo o sapato que usamos, e não a unha.” Disse Luciano Basto, pesquisador do Instituto de Mudanças Globais da Coppe/UFRJ.